Benvenuto

Bem vindos ao humilde palácio literário desta humilde autora, que pode não ser imortal, mas tem a mania de renascer das cinzas de vez em quando. Fique a vontade para entrar em qualquer cômodo ou em qualquer texto, por favor só não alimente os monstros dos armários.

domingo, 29 de abril de 2012

Notícias inúteis e Coisas do Lar


Bon soir, mes amis o/

Falando ao vivo do meu iPod vamos aos acontecimentos marcantes dessa semana =D (Momento NEWS xD).

Tivemos uma marca histórica de 29 acessos em UM ÚNICO DIA no bloguinho 8D

Depois ficou com no máximo duas por dia x.x

Ces't la vie ._.

E tivemos visitas da Grã-Bretanha!!! *-* Quem me conhece, sabe que tenho um grande sentimento anglofilo (nem sei se essa palavra existe xD) (Apesar de eu usar muito o francês, sou mais anglofila do que francofila. Mas o francês continua sendo uma língua mais bonita e musical.) Por isso isso me faz feliz *-*

...aí me lembro que provavelmente a pessoa entrou no meu palácio por acidente çç tp "Zoe's Notebook" é muito genérico e devem parar aqui vários estrangeiros procurando o blog de outras pessoas çç
Mãs isso ainda me deixa super animada xD vindo da Inglaterra, tá valendo xD

Enfim, agora que eu já me divertir dizendo coisas relativamente legais do blog, vamos as chatas de verdade. 

DIVIDIRAM O ELÉTRON ÇÇ

Aí você pergunta: e eu com isso?

Bom, isso desmonta meu poema da semana passada çç

Não tem nada comprovado ainda. Nem li o artigo até, mas meu poema fica ultrapassado porque isso acaba (um pouco) com a dualidade massa-onda do elétron ._.

Mudando de assunto COMPLETAMENTE, tive FINALMENTE uma aula decente de português \O/ É que tipo, até ano passado, eu tinha aula com O Deus do Português, professor Rubens (Rubão). Um gênio na arte de explicar gramática (Sim, eu pago pau pra ele). Aí colocaram um cara que é um merda no lugar ù.ú eu tava sofrendo e estudando pelo caderno do mestre Rubão, ATÉ QUE colocaram uma aula de reforço com outro professor 8D Não é O Deus, mas vai: chegou perto do patamar de semi-deus. E isso me deixou tão feliz que resolvi compartilhar 8D

AH! =D eu ainda estou com tempo pra mim mesma! Tanto é que voltei a escrever contos e afins *-* Não é garantido, mas acho que faço algo especial para o dia das mães =D
...bom, seria algo macabro >.< mas que TEM SIM haver com dia das mães.
Torçam que eu tenha tempo o suficiente xD

E ai meu deus xD quantas notícias toscas até agora! Quer dizer, são só comentários da semana que não sei se vos interessam xD 

Essa é uma pequena desvantagem de sempre fazer as postagens free style na hora xD

Mãs vamos agora para o post propriamente dito.

Tenho uma pequena novidade hoje que não sei se vai se manter =) Hoje a postagens tem um tema =D 

LAR!!! \O/

Não sei daonde surgiu =3 eu comecei a ver adesivos de parede no shopping e surgiu =D

Até tentei por umas fotinhos minhas, mas o iPod se revolta com qualquer coisa ú.ù

Aí vou explicar o que farei: primeiro uma coisa esquisita, que resolvi chamar de crônica, que vou compor agora, FREE STYLE TOTAL, AO VIVO NA SUA FRENTE XD; depois um poema antigo sobre o tema 8)

A idéia desse free style (não note a repetição xD to com essa expressão na cabeça xD) veio hoje, organizando os colunistas da Folha de São Paulo pra eu ler online durante a semana. Foi quando eu esbarrei no Carlos Heitor Cony, que pode ter uma opinião ÓTIMA na página 2, mas só fica falando da vida dele na Ilustrada xD aí resolvi fazer algo do gênero. Você pode até dizer "Ah Zoe, você tá se comparando com um cara fodidão tipo Carlos Heitor Cony assim? Na cara dura?", bom, eu respondo: cara, se eu não me comparar com os fodidões, vou me comparar com quem caramba? o.o com os Paulos Coelhos da vida? (nota: eu ODEIO Paulo Coelho. Então isso foi uma crítica). Tudo bem que eu não chego aos pés do senhor Cony, mas olha a idade dele, que eu chuto ser uns 70, e a minha, que nem 20 tenho ainda. Me dá mais uns 50 anos que, com prática, eu posso até chegar perto. 

Enfim, agradecimentos a meus amiguinhos que gentilmente comentaram meu último post, Lulita (ME SINTO SUPER ESPECIAL POR TE FAZER GOSTAR DE UM POEMA *-* logo você que odeia poesia xD) e Montandon (ainda não vi o poema o.o assim que terminar o post free style verey sem falta =D)

Um último comentário antes do total free style da noite: teve gente que se preocupou com meu leve desabafo da semana passada, sobre os sérios pensamentos suicidas que tive o.o Calma, muita hora nessa calma. Desculpa! Não pude resistir a piada. Mas sério, calma o.o calma, não tem nada de nada sério e problemático assim agora, estou livre, mas centrada. Em equilíbrio. Zeeeeeeen. Não se preocupe, isso é um assunto que já resolvi. 

AGORA, FREE STYLE TIME AO VIVO \O/!!!!!

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A Casa Ideal

A casa ideal existe no imaginário de cada um e nenhuma é igual a outra. Mesmo se duas pessoas colocarem a mesma planta e mesma decoração na casa ideal, o cheiro de cada uma será diferente. 

Vou dizer, mais ou menos como é a minha, porque isso é tão subjetivo, mas TÃO subjetivo, que nem a própria pessoa consegue saber tudo que ela quer na casa dos sonhos. 

Mas, muito bem, eu tentarei, ou pelo menos direi o que já consegui trazer do inconsciente para o consciente. 

Primeiro de tudo, a casa dos sonhos por enquanto, para mim, é um apartamento.
Isso é fruto de minha solterice e da minha preguiça. A casa ideal se adapta a minha preguiça sendo pequena e sem um quintal ENORME para mim limpar. E não tenho ninguém pra me ajudar, ai de mim! Nem filhos que precisem de um quintal. Então, um apartamento, até porque um apê é elegante e me mantém mais independente. Só um detalhe a torna meio inconveniente que é o piso: ele é todo em madeira. Um saco para limpar, mas AMO o efeito visual que ela cria.

Ele começa com a sala de estar/ jantar e a cozinha. 
As salas são juntas porque não preciso mais do que isso. São meio modernas, meio místicas, uma coisa bem cosmopolita. Pensei em paredes brancas e roxo universo, aquele escuro de tudo que faz você lembrar do infinito. Os sofás são de couro, preto e branco, claro que o claro fica na parede escura e o preto não fica encostado em lugar nenhum, fica no meio da sala. Tem um tapete entre os jogos de sofás, um tapete daqueles cheios de fiapos de lã. Eu não sei explicar. Só sei que ele é macio, bom de passar os pés, e cinza. Além disso, tem MUITO detalhe nessa sala. Na parede escura tem quadros do tipo "Keep Calm and..." complete a frase com coisas do tipo "blog on", "listem to music", "travel on", "put the kettler on" e "segure o tchan". Coisas assim que falam sobre mim desse jeito em quadros (ou adesivos de parede) com o fundo em uma só cor, no caso seriam em rosa ou lilázinho. Tem algumas estantes com inutilidades decorativas tipo estátuas de gueixas e alguns livros de receitas. Mas sem vasos de cristal, pelo AMOR de deus! São TÃO inúteis e ridículos!Pra finalizar, tem uma cama de gato em um dos cantos. Porque é LÓGICO que tem um gato na minha casa dos sonhos. Animais de estimação dão vida a uma casa, e eu gosto de gatos.

A separação entre sala e sala de jantar é um biombo de madeira e as cores. A sala de jantar eu não consigo me decidir, mas acho que amarelo é sua cor. Uma mesa com tampo de vidro, pés de madeira, 4 ou no máximo 6 lugares. Pensei em amarelo para comer como Louis 14 ou um Imperador Chinês. No cômodo como um todo tem duas janelas, uma fica na sala, a outra nessa sala de jantar, pra ter uma luz bonita durante o dia até a hora do almoço (o sol poente dá na sala para mistificar o roxo infinito). Tanto em uma quanto a outra, cortinas grossas irmãs brancas com detalhes clássicos, com uma parte translúcida. Não si explicar. Duas cortinas em uma? Duas capas? Não sei. Enfim, os detalhes dessa sala são em tons roxos para manter o pareamento com a outra. Mas são detalhes estilo indiano ou japonês em roxo e em madeira. Esse talvez seja o cômodo menos trabalhado de minha casa dos sonhos até agora, mas é isso que tenho. 

Ao lado da sala e da sala de estar uma cozinha americana. Balcão entre as salas com tampo de granito com fruteiras, a pia e aqueles potes rústicos escrito "sal", "açúcar", "trigo" e etc. Os eletrodomésticos são de última geração, mas os armários rústicos principalmente a coifa. Ah! A coifa! TEM de ser super coifa pelo tanto de alho que gosto de fritar. No chão ficam as tigelas de comida e bebida do meu gatinho. Tem uma porta ali que dá pra uma pequena área de serviço bege, com um tanque, um armário pra produtos de limpeza, uma máquina de lavar e um varal pendurado sobre tudo, grande o suficiente para um lençol grande de cama de viúva. Tem duas janelas bem grandes ali para correr o vento e secar a roupa. Ali também fica a caixa de areia, por isso a porta entre a área e a cozinha está praticamente sempre aberta.

Voltando para a sala, de lá tem uma outra porta para um pequeno corredor azul claro com um espelho no fundo. Bem pequenininho, mas ninguém nunca pensa em corredores, mas eles são partes da casa também. Portanto são igualmente importantes! Ele é meio escuro, mas é só deixar uma das duas portas que ele tem aberta que ele fica bem bonito.

Como eu disse, o corredor tem duas portas, uma de frente para a outra. A da direita dá no meu quarto da casa dos sonhos. Ele é lilás clarinho, com detalhes em rosa e o mesmo roxo infinito de antes, porque eu AMO ele. Lá só tem a cama em metal preto, com cabeceira toda trabalhada, criado mudo de madeira escura e uma gaveta, uma mesa para bagunça e um guarda-roupas escuro com um enorme espelho na porta também. Tem detalhes de flores nas paredes. Adesivos de arvores floridas. A mesa que falei antes fica sob a janela, que dá pro leste, de modo que eu tenho o sol da manhã me dando bom dia. A cama, aliás, é comprida e de viúva. Não que eu seja viúva, mas elas são mais espaçosas, e quem não gosta de se jogar de diagonal em uma cama grande? Vão ter sempre lençóis bonitos, de rosas ou de borboletas. Sempre brancos com os detalhes coloridos. As cortinas são lilases e brancas, parecidas com as da sala: camada grossa, camada fina esvoaçante.

Tem uma porta no quarto que dá para o banheiro, mas banheiros para mim são totalmente desimportantes no quesito decoração. São cômodos puramente funcionais. Só tenho uma exigência: quero uma daquelas banheiras brancas trabalhadas dos filmes. Para quando me der vontade eu possa encher o banheiro de velas; a banheira, de água quente e espuma e relaxar me sentindo uma diva.  

Voltando para o corredor, temos o último cômodo, meu favorito: o meu estúdio/escritório/biblioteca, ou simplesmente meu quarto dos prazeres. É verdinho limão claro, com absolutamente todos os móveis brancos. Tem estantes abarrotadas de livros velhos e novos, já todos lidos, dando cores vistosas para as paredes. Sempre a mão para uma releitura ou para que eu simplesmente cheire os livros de vez em quando. Nada é tão incrível para se estimular a leitura quanto o cheiro de um livro. Em uma das estantes eu dedico só para armas. Várias espadas, européias e orientais, em apoios que as deixem à mostra, me dando inspiração toda vez que erguesse a cabeça de um texto e olhasse para elas demoradamente. Nesse escritório fica estacionada minha televisão, pequena, mas com super TV a cabo e um super PlayStation3. Meu computador também fica lá, em uma escrivaninha branca mas com VÁRIAS coisas coloridas diversas em cima. É um laptop, mas ele vai ficar estacionado lá mesmo. Uma cadeira confortável giratória escura fica perto da escrivaninha. Tem mais uma cama de gato ali, mas ela é desnecessária ali. Desnecessária por causa do super sofá cheio de almofadas coloridas montado especialmente na janela, para ficar cercado de estantes. Um cubículo aberto para eu deitar com o gato e ver TV ou deitar e ler ou ainda jogar videogame. Eu tenho uma imagem exata do que quero, mas não posso mostrar para vocês, o que é bem frustrante. Enfim, eu deitaria lá demoradamente, às vezes só olhando para o teto e acariciando meu gato, pensando nas milhares idéias que tenho durante todo por do sol que entra por aquela janela oeste por entre a cortina de canada simples, leve, translúcida e esvoaçante. Nesse cômodo tem praticamente todos os prazeres que eu possa desejar. Faltou só Chris Evans (o ator que fez Capitão América) com uma taça de vinho tinto chileno e morangos para ter todos os prazeres que eu poderia querer. Mas isso nem a casa dos sonhos garante, nem faço tanta questão assim. Fico feliz com um cara menos bonito, mas mais real (ou tão bonito quanto e real. Não sou exigente). Contanto, claro que, quem quer que seja o cara, que ele esteja com vinho tinto chileno. Além disso tudo, aquele escritório é meu local de estudos, por isso tem uma estante especial dedicada a partes do corpo que eu venha a estudar em medicina. E futuramente isso se aplicaria a objetos do meu trabalho que eventualmente venham parar em casa. Você deve estar se perguntando como eu posso colocar coisas do trabalho no meu quarto dos prazeres. Felizes são daqueles que fazem do trabalho um prazer, pois ele deixa de ser um fardo e você se dedica de corpo e alma para ele. 

Além disso tudo que foi dito, minha casa ideal tem caixas de som com conexão para o iPod em todos os cômodo (exceto banheiro e área de serviço, claro), pois sou uma viciada em música e a casa me entende nesse quesito. 

Cada cômodo tem seu cheiro que eu simplesmente não sei descrever, mas eu sei quais são. O olfato é um sentido único, diferente da visão e da audição. Não posso descrever cheiros, infelizmente. 

É com tristeza que digo que essa casa não existe, e talvez jamais venha a existir exatamente como descrevi aqui. 

Mas é bom sonhar desse jeito. Diz muito sobre você para você mesmo, e te leva a querer chegar o mais próximo o possível desse ideal, nem que seja só nas cores. 

E então, como é a SUA casa dos sonhos? 

Quem sabe não podemos ser vizinhos nos sonhos?

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...Free Style fail esse, eu sei.

Mas vocês não têm IDÉIA de como é bom escrever sobre isso. 

A casa dos sonhos não existe. O que nos leva ao meu poema da noite, que fala do lar real, mas que também amamos. 

AO POEMA E ALÉM!!! XD

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Lar, Doce Lar

Lar, doce lar;
Onde falta roupa lavada,
Falta a comida do jantar,
E a água do banho é gelada.

Lar, doce lar;
Que é cheia de vento
E de coisas para consertar
Quando mais me falta tempo. 

Lar, Doce Lar;
Do colchão duro demais,
Do barulho sem parar,
E da idéia que não me satisfaz.

Lar este que é um desastre, eu sei,
Mas que não tem um par,
Pois é mais do que sequer imaginei
E, aos pouquinhos, aprendo a amar. 

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Casa dos sonho e casa real xD 

Amo as duas. 

Fiz esse poema faz tempo, quando mudei de vez pra esse apê onde vivo.

É MUITO diferente de uma pensão ou da casa dos pais. 

Não vou falar NADA de pensão, pois serei TERRIVELMENTE grosseira a toa quando estou calminha. Tenho trauma de pensão.

Agora a casa dos pais é sim maravilhosa por vários motivos, dos mais mesquinhos aos mais amorosos. Na casa dos pais, pelo menos na minha, tem mimos de todos os jeitos e que fazem muito bem.

Mas eu, sinceramente não consigo pensar na casa dos meus pais como minha casa mais. 

Adoro ir lá. Sério. Podem falar o que quiserem, até que estou mentindo. Não estou. Então foda-se o que você pensar sobre isso. Adoro MESMO ir na casa dos meus pais e passar longas temporadas lá, assim como todo filho que ama os pais e que os pais são razoáveis.

Mas chega uma etapa do amadurecimento que você quer ter seu canto, sua independência e suas regras. Tá, meus pais ainda me mantém porque estou estudando ainda, por isso essa minha liberdade é relativa. Porém não pretendo continuar com esse parasitismo por muito tempo. Assim que me formar vou brigar ardentemente para chegar perto da casa dos sonhos com meu próprios pés. 

FALANDO NISSO, O QUE,CACETA, AINDA FAÇO AQUI A ESSA HORA?D:

AMANHÃ EU ESTUDO PORRA! D:

Estou revoltada comigo mesma o.o

Vou sair da internet e ir pra casa xD

Au Revoir~ o/

sábado, 21 de abril de 2012

Dualidade

Bon Soir, mes cher amis

Falo (como sempre) ao vivo do sofá da minha casa, mas hoje sem poder me mexer muito x.x
Não sei como, mas consegui estourar meu joelho fazendo esteira x.x
Provavelmente a causa mesmo nem foi essa. Fiquei andando de All Star o dia todo, e aquela bagaça não foi feita exatamente pra isso x.x (o curioso é que eu posso andar pra tudo que é lado de havaianas que não sinto nada, A.S. machuca nem que seja a parte de cima do pé quando ando um pouco a mais com ele).

Enfim, andaram dizendo em off pra mim parar de desabafar aqui ou para parar d ser grosseira nos desabafos.

Minha resposta?

Desabafar mais sendo mais grosseira ainda >8D

Tá, mentira. 

Quero dizer só que eu vou continuar desabafando como eu quiser aqui no bloguinho. Passei tempo demais da minha vida breve guardando coisas demais pra mim mesma. O resultado foi que eu cheguei seriamente a cogitar suicídio certa vez. Do tipo, ficar encarando uma faca por uma hora me perguntando "Vou ou não vou?"

Eu NÃO VOU segurar nada que eu queira dizer aqui, doa em quem doer.  
Isso quer dizer que eu mando tomar no cu sim, até porque eu não faço isso sem motivos, por mais que as pessoas que eu já mandei tomar no cu se sintam todas ofendidinhas e cheias de nhénhénhem. 

Mãs enfim, CHEGA DE DESABAFOS XD

(a propósito, se alguém ficou preocupado com meus pensamentos suicidas, não fique o.o eu tô bem agora, sério o.o o bom é que isso me engrandeceu como escritora, porque agora eu sei o que é querer morrer ...cara, que coisa mórbida! E já chega, não quero mais falar sobre isso. É só eu parar de guardar tudo pra mim que não tenho mais de pensar nisso)

Trè Bien

Aos assuntos mais interessantes agora 8)

Finalmente estou voltando a ter um tempinho pra mim mesma essa semana 8D 
O truque é deixar a matéria mais ou menos em dia que me sobra tempo nos intervalos e uns 15 min antes de dos estudos uma ou duas vezes por semana. 
Antes eu estava alucinadamente estudando em cada instante, até nos intervalos de aula pra tirar o atraso de Páscoa. Com tudo em dia (ou 90% de tudo), volto a minha programação normal de 5:30/6 horas de estudos diários + 1/1:15 (1h somando todos os intervalos do cursinho (eu geralmente estou usando pra dormir, mas ainda é BEM MELHOR do que me forçar a ficar acordada estudando com sono e depois emendar com alguma outra aula) e os possíveis 15 mim antes (dependendo do dia, claro. Em dias com 2 matemáticas e uma física,por exemplo, nem pensar perder tempo))pra mim mesma =)

Faz uma diferença que vocês não imaginam. 

Tempo esse que eu QUASE fiz um conto rápido pra cá o.o
Quase porque:
1) Fiz muito corrido e ficou uma merda. Eu até sei como arrumar, mas já até desanimei com a idéia dele. 
2) Eu fiz ele desrespeitando uma das minhas promessas de Ano Novo, Terminar TODOS OS CONTOS que eu começar. Aí deu pesinho na consciência e larguei mão. 

Mas isso já é bom sinal =)

Assim que eu terminar o conto que tá travando a minha prosa (essa semana provavelmente) já sei o que escreverei aqui para o bloguitinho 8D e terei tempo (se eu não vacilar nos estudos, o que eu não vou fazer nem fudendo) para tanto (até porque semana que vem tem feriado de primeiro de maio. Eu acho meio bizarro você parar de trabalhar no Dia do Trabalhador, mãs dane-se xD feriado é sempre bem vindo pra tentar por a matéria em dia e para poder começar a esboçar a prosa). 

Mas agora chega de bostejo e vamos ao poema de hoje xD

Antes os agradecimentos de sempre a quem ajudou a mover as barrinhas de acesso xD quase 20 pessoas acessaram meu blog no mesmo dia *-* fiquei lisonjeada *_*, e ao meu eterno admirador, Montandon (Não entendi a do passarinho azul o.o. E 'Tudo vale a pena//Se a alma não é pequena'? XD boa resposta. E a idéia não era exatamente Alice, mas como você sabe que eu AMO qualquer coisa relacionada a Alice no País das Maravilhas, então AMEY sua analogia <3 e valeu pelo apoio çç) que sempre deixa um comentário super legal pra mim ;D

Bom, o poema dessa semana foi escolhido mais por motivos físicos (meu joelho estourado) do que uma seleção criteriosa como os outros. Fiz há uns dois anos atrás, sábado de manhã, morrendo de sono e só acordada por causa do café em uma aula de química moderna. 

Confiram xD

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Dualidade

Sou uma partícula perdida no mundo
Ou uma onda perdida no mar?
Sou a velocidade de um longo segundo
Ou o espaço de um breve sonhar?

Talvez eu seja um anjo profano,
Talvez seja o demônio sacramentado. 
Talvez eu seja a clareza da fé sem enganos,
Talvez seja a razão do escuro enfumaçado. 

Provavelmente e com certeza
Sou o Princípio da Incerteza 
E a Teoria do Caos e suas sutilezas. 

Sou o descontínuo de um ano
Ou a relatividade do lugar mundano. 
Sou, senhores, apenas mero Humano. 
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Tcharãns \O/

Que acharam xD?

Bom, esse poema eu estou com comichão de explicar um pouco. 

A dualidade do elétron se refere ao fato dele hora ter comportamento de onda eletromagnética, hora agir como partícula com massa. Salvo e engano (é até bom eu procurar depois) isso é a base do princípio da Incerteza, que diz que se pode saber OU a localização, o espaço, de uma partícula como o elétron OU sua velocidade, nunca os dois.

Teoria do Caos e descontinuidade do universo confesso que desconheço as explicações. Na parte de Teoria do Caos sei explicar mais ou menos o Efeito Borboleta (que é são as imprevisibilidades matemáticas causadas pelas diferenças entre um número e o seu arredondamento ao longo de certo tempo. Aplique isso a uma macro estrutura como o clima e dá pra notar que todos os fatores, todas as pequenas nuancias da terra, vão influenciar o fator matemático climático de modo caótico, sendo impossível um padrão perfeito de previsão. Aí entra a velha história da borboleta: o bater de asas de uma única borboleta no hemisfério Sul pode desencadear um furacão no hemisfério Norte. Confuso? Eu também acho. Além de achar que provavelmente minha explicação está errada. Pelo menos eu tentei entender)

Relatividade é a velha historinha do Titiu Einsten (escrevi o nome dele certo? XD nunca seu) e diz que acelerando a velocidade de um corpo, seu tempo passa mais lentamente. Aliás, sabia que isso provavelmente acontece toda vez que nos movemos, mas em uma escala tão diminuta que nem percebemos?
Legal, né?

Saindo da física e química modernas e filosofando um pouco. Sabia que agir racionalmente é ter dúvidas? Sério. A lógica é: se eu duvido, eu penso para tentar solucionar minha dúvida; logo, eu raciocino. Já ter fé é justamente o oposto, não ter dúvidas, aceitar as coisas como foram explicadas e ponto final. 

Agora, qual o sentido disso tudo no poema?

Ora: é ou não é o ser humano algo tão contraditório como um elétron?

O homem é o único animal que consegue ter fé e razão ao mesmo tempo. E o resto deixo vocês interpretarem

Agora tenho de ir x.x tenho de me arrastar até o banho e depois até a cama. Tenho provinha amanhã. 

Cruzem os dedos por mim xD

Au revoir~ o/

sábado, 14 de abril de 2012

Estudo, estudos e mais estudos. E nenhuma novidade além disto

Bon soir, mes amis

Hoje não é gravação de avião! \O/

Falo ao vivo (e me mexendo) do meu iPod, encerrando essa semaninha que pra mim foi um saco ù.u espero que a de vocês tenha sido melhor

Pra resumir minha tragédia e não cansar muito vossas senhorias, estou TOTALMENTE sem tempo pra mim.

Tá, exagerei.

Estou com tempo insuficiente pra mim mesma. E isso costuma me dar uns surtos de estresse que comprometem meu bem estar mental. Costuma me dar crise no meu universo de idéias, isto é, as idéias ficam encavaladas, sem graça e exageradamente hiperbólicas, como se estivessem cantando sem parar todas ao mesmo tempo "PENSE EM MIM!/O/ CHORE POR MIM! \O\ LIGA PRA MIM, NÃO, NÃO LIGA PRA ELE! \O/". Aí não consigo me concentrar em nenhuma delas nem no mundo real ._. Aí isso me deixa MUITO irritada, propensa a surtos violentos demais de raiva.
Em suma, não é legal. 

Tenho de achar um equilíbrio entre não ter tempo pra mim e ter tempo até demais pra mim (que é tão nocivo quanto, por outros motivos). 

Enfim, tragédias pessoais à parte... Ou não, porque um dos poemas que trago é meio que uma pequena síntese dessa minha falta de tempo.

MAS ENFIM! O segundo (SIM! São DOIS POEMAS HOJE! Porque apesar de eu estar de mal humor, eu sou Fabulosa! /o/) é mais bonitinho. 

Romântico e meio Surreal. 

Minha cara xD

Agradecimentos antes de postar os poemas a todos que vieram ver meu bloguinho \o/ Não tivemos comentário dessa vez, mas as barrinhas de acesso pareceram que estiveram mais altas do que nunca \o/

Só espero que não tenha sido a mesma pessoa lendo o conto aos picadinhos x.x

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Intragável

Intragável, como um litro de aguardente;
Intragável, como uma carreira de heroína. 
Intragável, como um parnasiano demente;
Intragável, como um modernista sem rima. 

Intragável, como uma noite de solidão;
Intragável, como um fedor podre e acre. 
Intragável, como um tiro na escuridão;
Intragável, como um dia de massacre. 

Intragável, a palavra no sentido literal. 
Intragável, uma ressaca mental. 
Intragável. Apenas isto: Intragável.

Intragável... E mesmo assim eu trago. 
E meu tempo, meu carpe diem, estrago. 
O Intragável trago em busca de final agradável. 

Vale a Pena?

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Pausa estratégica pra eu procurar meu poema 2. 

Sobre 'Intragável', ele é meio auto-explicativo ._. 
Não tem muito o que falar. 

Achei meu poema 8D

Continuando com a poesia...

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Paraíso

É primavera, meu bem,
E inverno também,
Pois a pura neve
Beija de leve
Tuas rosas vermelhas
E tuas sobrancelhas. 

Borboletas vêm pousar
Em nossas xícaras de chá. 
Chá das cinco de amores,
Com o cheiro dos primores
Da flor da laranjeira,
Debaixo das cerejeiras. 

Teu cabelo escuridão 
Entre os dedos de minhas mãos. 
Tigre viril e manso,
Sorri-me em nosso descanso,
Eu sendo sua, você sendo meu.
Juntos neste primaveril apogeu. 

Teu sorriso é a neve,
Teu olhar são os primores.
Teus lábios me beijam de leve
E somos nós os amores. 

E este é o Paraíso. 

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Meio viajado, mas bonitinho n_n

Agora tenho de ir. Eu, o senhor chá preto e os senhores livros temos uma balada estudantil para ir u.u

...mesmo falando assim, minha situação é brochante x.x modéstia à parte, me considero uma conhecedora razoável do léxico português, e não encontro UMA PALAVRA SEQUER PRA SUBSTITUIR BROCHANTE OU PARA EXPRESSAR O QUÃO BROCHANTE É MINHA SITUAÇÃO!!! X.X

Aceito sugestões pra me ajudar a me expressar melhor ._.

Agora tenho de ir estudar x.x

Fim de transmissão e Au revoir~

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O Banquete dos Deuses

Bon jour mes amis o/

Como sempre, estou mais do que atrasada com minhas potagens x.x e a desculpa esfarrapada é até que bem óbvia xD 

Afinal de contas: você não está sentindo um cheirinho de chocolate no ar? XD 

Só o cheiro também, porque eu já devorei o resto XD 

Brincadeira

(ou não xD como diria um professor meu)

Enfim, eu passei o feriado, que eu deveria estar escrevendo e/ou fazendo outras coisas mais produtivas, perdida nos meus dois maiores vícios: chocolate e computador de verdade. Eu deveria fundar uma organização, a VpCA (Viciados por Computador Anônimos) x.x
Não é que eu não consigo ser produtiva na frente de um pc. 
É que eu não consigo fazer isso em 4 dias -q
Um dos meus muitos defeitos que não posso nem consigo nem quero fazer nada pra mudar. Digam vocês o que quiserem, mas todo mundo tem um defeito assim. A diferença é que sou um pouco mais sincera comigo mesma do que a maioria. Em compensação, estou lutando bravamente contra minha falta de disciplina e estou vencendo! \o/ (\o/ = ola solitária para mim mesma em comemoração xD) Tanto é que cá estou, nesse post feito no avião de volta de madrugada, disciplinadamente retornando a rotina agridoce de estudos maçantes e posts divertidos xD (pelo menos na minha opinião. Espero mesmo que você, caro leitor, se divirta ao ler o mesmo tanto que me divirto ao escrever).

Disciplina agora é meu nome do meio

Prazer, sou Zoe "Disciplina" King XDDD

Enfim, perdoem-me se alguma coisa nesse post e no conto/relato/mito/lenda/bagaça deste post parecer sem nexo ou confuso o.o 
É serio, não preparei NADA de antemão antes do feriado e desperdicei meu precioso tempo no Cityville brincando de designer urbana e engenheira urbanística x.x e pra voltar o mais depressa possível a rotina, eu devo publicar algo, pois eu o deveria ter feito na sexta, logo, TO ATRASADA PRA CARAMBA!!! D=

E por isso não notem as atrocidade no português, na coesão e coerência se houver alguma x.x

Falando em edição, minha BFF Luli começou um blog também =D http://caixaazuldeletras.blogspot.com/
Visite se assim te agradar =)

Mas, voltando ao meu próprio bloguitito, conseguem sentir mais algum cheiro além do chocolate?
Pois eu sinto cheiro de conto reciclado xD

Os que já leram isso no falecido 'Castelinho de Palavras' que me perdoem, mas estou exausta demais e atrasada demais para algo original x.x

A idéia inicial era fazer uma releitura de um mito romano. Mas quem disse que a preguiça deixou. 

Fica pra Próxima. 

Antes de continuarmos, obrigada a todos que olharam meu último post, mesmo com aquele desabafo enorme x.x 

Merci beaucoup =D 

Obrigada por fazerem meu gráfico de estatísticas se mover 8D É emocionante! *-*
E obrigada principalmente ao meu único comentarista, Montandon =D (Sim *-* 'Desejos Secretos' é um dos meus melhores msm. E obrigada pela força çç continuarei escrevendo sim çç)

Sem mais delongas, VAMOS COMEÇAR COM A BAGAÇA!!!! \O/ (\O/ dessa vez sou eu sendo megalomaníaca xD)

O conto da vez serve de base pra outros contos no mesmo universo. Como se fosse um prólogo pra outras várias historias.

É a história de Loegria...

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O Banquete dos Deuses (Cosmogonia e um pouco de Mitologia) 

O que havia no princípio?

O Nada?
O Verbo?
O Caos?

Nenhum humano saberia responder.

Mesmo o mais sábio deles não poderia responder tal coisa cuja resposta única e exclusiva estava nas mãos de seres que jamais responderiam a todos os devaneios humanos sobre a criação.

Os Deuses.

Bem sabiam os habitantes de Loegria que havia coisas que seus Deuses jamais diriam, pelos mais diversos motivos.

Nesse caso, não diziam o que havia antes de tudo porque os humanos jamais compreenderiam. Quando questionados, os Deuses apenas diziam que “não se cria o tudo do nada, e nem o substantivo do verbo e muito menos a ordem caótica mundana do caos completo”. Eles apenas sorriam divertidos e mudavam de assunto. Eram mestres em fazer isso.

Porém, eles jamais iludiram os homens: eles não foram as primeiras coisas a serem criadas. Loegria era o quarto ou quinto mundo que os criadores haviam feito.

Primeiramente, deve-se dizer que os treze Deuses e Deusas (6 homens, 6 mulheres, e um que... bem, chegaremos lá) não dividiram os domínios naturais entre si. Cada Deus ou Deusa tinha a mesma quantidade de poder, a mesma força e por isso um não precisava se submeter ao ou outro, nem o outro ao um. Não dividiram a natureza porque tudo era de todos. Se um deles quisesse criar um rio e depois uma montanha, depois uma nuvem, não havia nada de mal e ninguém o impediria. Às vezes eles discutiam por isso, quando a obra “naturartística” de alguém interferia na do outro. Mas por fim, mesmo se esses dois resolvessem a disputa no braço, acabavam por completar a obra juntos, rindo como amigos ou como irmãos ou como um casal (dependia de quem eram os Deuses envolvidos).

Os trezes não eram nada um do outro e ao mesmo tempo eram tudo um do outro. Podiam decidir o que queriam ser. Como crianças que brincam de casinha, hora eram pais e filhos, em outra eram irmãos de nascimento, já em outra eram inimigos jurados de sangue, e por fim podiam ser amantes ou marido e mulher. As relações entre eles mudavam conforme a vontade deles, uma vez que eles eram tudo e nada ao mesmo tempo.

Não se sabe o que havia antes do mundo, da nossa Loegria. Nem exatamente, nos mínimos detalhes, foram os outros quatro ou cinco mundos que vieram antes, mas o pouco que se sabe, contarei agora caso tenha a paciência e o interesse de ouvir.

Seja o que for que houvesse antes, os Deuses resolveram mudar aquilo. Não se sabe de onde eles vieram e o porque são o que são, mas o fato era que os treze se reuniram em torno da coisa que havia antes do tudo.

A coisa não tinha nada de mais, pensaram, mas viram naquilo uma matéria prima para sua obra de arte.

Sentaram-se ao redor da coisa e debateram.

Não se tem a menor idéia de por quanto tempo debateram. Alguns dizem que foi uma tarde apenas, quando debateram bebendo vinho de estrelas e comendo bolinhos de infinito, e que a primeira Loegria nasceu de noite. Outros dizem que o debate levou sete dias, que eles não precisavam se alimentar e que a primeira Loegria nascera com o primeiro nascer do sol. Ainda há aqueles que dizem ter levado mais de mil anos, que eles degustavam sonhos líquidos uns dos outros em busca de novas idéias e que o mundo nasceu ao meio dia.

Jamais se saberá o que se passou. Entretanto, a primeira Loegria fora criada.

Era um disco, com um mar que viva caindo no infinito e um único pedaço de terra bem no centro, um grande continente que as lendas dizem se chamar Pan.

Em Pan, os Deuses pegaram seus pinceis e palhetas, instrumentos e partituras, martelos e cinzéis, papel e caneta e trabalharam com carinho em uma paisagem belíssima de várias maneiras. Alguns gostavam de penhascos, rochedos e desertos; já outros preferiam as cachoeiras, flores e florestas. Porém, entenda que ainda não havia vida nesse belo lugar. As plantas, que deveriam ser as únicas coisas vivas lá, não eram vivos: tudo era feito de pedras preciosas, ouro, prata e bronze.

Unindo-se, os Deuses criaram um Paraíso, porém um paraíso imperfeito, frio e estático.

Eles não estavam satisfeitos.

Sentaram-se em uma clareira, que ficava exatamente no centro do mundo que eles haviam feito, e debateram de novo o que fazer com aquelas maravilhas.

Sim, todos queriam desfrutar: tomar banho no mar, deitar sobre as árvores, aproveitar os dias e as noites...

Mas faltava algo.

Foi naquela clareira que os treze, unanimemente, decidiram criar a Vida.

Eles sabem exatamente o que é a vida. Mas isso, segundo os próprios Deuses, é assunto para os Deuses apenas, e que os humanos perdem tempo demais pensando nisso.

Decidiram criar a vida a partir dali mesmo. Fizeram um círculo ao redor do centro do mundo e cantaram a Canção da Vida. As vozes em uníssono deram origem a força vital de toda a vida, que até hoje existe. Então começaram cada um a cantar em separado, não ligando uns para os outros porque todos queriam a mesma coisa para a vida: o caos divino.

Entenda por caos divino algo além da compreensão humana. É o conjunto de todos os pequenos detalhes da natureza, somado com as coincidências dos homens, tudo isso multiplicado pelos sentimentos do mundo e dividido pela essência da própria vida. Dizem os Deuses novamente se tratar de uma bela obra de arte, o caos divino, e que a vida não teria sentido sem ele e ele não teria razão sem a vida. Dizem ser como em uma balança, onde para haver vida era preciso haver o caos, e para haver o caos era preciso a vida.

Cantavam em separado uma canção juntos. Os versos se complementavam e emanavam concentricamente para todo o continente e todo o oceano. A música terminou o trabalho: fez as plantas mortas virarem plantas vivas, criou os ventos, os aromas, as ondas, o calor, os sabores e várias outras coisas interessantes da vida.

Terminou a música, mas uma agonia espiritual tomou conta dos Deuses.

Ainda faltava algo.

Sentaram-se de novo em círculo, porém dessa vez em silêncio total. Todos pensando no que estaria faltando no paraíso deles.

Foi uma das Deusas quem conseguiu acertar o que faltava.

Cansada de ficar sentada, ela se levantou um pouco e caminhou até uma flor azul que crescia ali perto.

Ela sorriu para si mesma. Parecia que a flor estava desesperada para participar da reunião. O vento soprava vindo do leste e empurrava a delicada florzinha na direção do círculo divino. As pétalas e folhas se moviam como se fossem membros de uma pessoas acorrentada que se arrasta em certa direção.

Ainda sorrindo, a Deusa delicadamente pôs suas mãos sobre a flor e disse-lhe:

- Voe comigo até o círculo, amiga

Quando tirou os dedos de cima da flor, ela já não era mais flor, havia se transformado em uma borboleta azul que, alegremente, voou junto a Deusa de volta para o círculo dos Deuses.
 
Assim que viram o ser recém criado, todos os treze concordaram que era aquilo que faltava: Animais. Seres que se moviam.

Imediatamente puseram-se todos de pé e saíram correndo por toda primeira Loegria. Num primeiro momento, faziam como a Deusa: transformavam plantas em bichos. Mas rapidamente passaram a criar animais inventados.

Correram por aí um dia inteiro, criando vários animais diferentes. Reuniram-se ao entardecer, todos rindo, na mesma clareira de antes, satisfeitos.

Alguns escolheram dormir, não por precisar, mas por gostar; outros apenas vagaram por aí saboreando a criação para admirar a obra.

Uma outra Deusa que não a da borboleta, foi caminhar em um deserto e viu uma ancestral da cobra. Não era uma cobra como estamos acostumados, era um protótipo criado naquele dia de alegria divina e que não fazia mal a ninguém.

Aliás, todos os animais daquele dia de felicidade cósmica não faziam mal a nada. Eram imortais tais quais os Deuses, sendo que só morreriam se os próprios Deuses os matassem, e que se alimentavam apenas de plantas.

A Deusa, porém, não gostou disso. 

Olhou fundo nos olhos fendidos da quase-cobra e, com um prazer cruel, disse:

- Quero que você tenha dentes pontudos, afiados e com veneno. Quero que se alimente dos outros.

A quase-cobra estremeceu, mas foi obediente.

E assim nasceu o primeiro carnívoro.

Não satisfeita, a Deusa da cobra fez vários carnívoros e animais peçonhentos. Com a chegada do dia, ela correu até a clareira. Não contou de primeira seu feito, esperou até que os outros desse por falta de alguns animais para dizer.

Alguns aplaudiram, outros ficaram horrorizados.

Houve briga. Briga feia.

Um não podia ser superior e criar algo tão importante, como carnívoros assim do nada. Era direito da Deusa da cobra criar coisas, sim. Mas ao criar os carnívoros, ela criara algo maior e que nem todos os Deuses haviam concordado.

Ela criou a Morte.

O Paraíso que eles haviam criado era para ser eterno, com os seres jamais morrendo, mas também jamais se reproduzindo. Essa estaticidade ainda incomodava aos treze, mas eles ainda eram jovens e iniciantes no trabalho de Deuses, por isso ainda não haviam percebido que vida só tem sentido com a morte.

Naquela hora, nem todos viram aquilo e houve a primeira guerra.

Seis contra seis.

Uma luta justa.

A primeira Guerra Justa Divina.

Porém terrível para a primeira Loegria. A Deusa que criou a primeira borboleta ficou de fora, protegendo sua flor alada.

Nunca queira ver uma guerra de Deuses. Não é algo bonito de se ver, além de ser isso o próprio Armageddon, Apocalipse, Fim do mundo, Ragnarök, ou como você quiser chamar a destruição total de tudo. Se vir todos os Deuses brigando ao mesmo tempo, saiba ser a última coisa que verá.

Por fim, pararam de lutar exaustos.

A Deusa da borboleta, chorando, disse-lhes:

- Vejam o que fizeram...

E todos olharam para a primeira Loegria.

Estava destruída.

Envergonhados, trataram dos ferimentos uns dos outros, pediram desculpas sinceras e sentaram-se de novo diante da coisa que há antes de haver universo para um novo debate.

Fariam aquilo de novo? Sim com certeza. A vida também? Claro. E a morte? Também, dessa vez concordaram todos que sem morte não há vida.

E recriaram toda a arte de novo, dessa vez, porém, com um pouco mais de razão que da primeira vez. Pensaram em proporções entre a vida e a morte. Pensaram em cadeias alimentares complexas. Criaram a reprodução. Criaram também uma porção de outras coisinhas que fazem girar as engrenagens do mundo.

Falando nisso, decidiram que dessa vez, o mundo teria um formato de ovo.

Terminada a segunda Loegria, eles sorriram e sentaram-se em uma praia, saboreando o mundo novo.

Tudo era para ter ficado assim quieto, com os Deuses em paz e o mundo oval.

Porém, ocorreu que certo dia um dos Deles ficou inquieto.
 
Faltava algo naquele paraíso.
 
Sim, era um mundo perfeito. Tudo havia de perfeito. E, no entanto, aquilo aborrecia o tal Deus de uma forma que ele não conseguia entender. Era uma sensação de vazio terrível. Via o mundo, e o que mais?
 
Caminhava por um deserto de areias negras quando avistou um oásis. Foi até ele e lavou o rosto em um pequeno lago que alia havia.

Foi então que viu seu reflexo.

É óbvio que ele já vira se reflexo outras tantas vezes em lagos ainda melhores. Porém, as areias negras lhe deram uma idéia.

Juntou um pouco daquela areia negra, pegou muita água, fiapos de luar, gotas de mel, nuvens de sonhos e a própria idéia de sua cabeça e misturou bem, dando à massa disforme uma forma parecida com o Deus. Por fim, pegou um raio de sol e vida e acrescentou a criatura.

Aquele era o primeiro homem.

Seus traços ficaram meio exagerados devido a inabilidade do Deus, que estava mais acostumado a lidar com pedras, não com moldes delicados. A criação tinha a pele negra como a areia do deserto que o inspirara, cabelos crespos, lábios grossos, nariz grande e achatado, dentes brancos, músculos desenvolvidos e olhos no tom do mel.

O homem olhou para o Deus, olhou para suas mãos e, estupefato por estar vivo, perguntou para seu criador.

- O que sou eu? De onde eu vim? Por que estou aqui? Para onde vou?

Mal sabia ele serem aquelas perguntas que os Deuses jamais iriam responder.

Brevemente e sinceramente, o Deus explicou o ele era (uma divindade) e lhe deu a opção de viver e, caso ele concordasse, passar sua existência toda tentando descobrir o propósito de sua existência, ou seja, passar a vida toda tentando descobrir o porque do Deus o ter criado, ou voltar a ser o que era antes: uma idéia que ele tivera ao caminhar pelo deserto. Por mais estranho que possa parecer, o Deus gostava de sua criação. Não quis explicar nada do funcionamento do mundo para o homem pois se não ele seria apenas mais um pedaço sem razão do paraíso. O fato do homem ter de descobrir, ter de usar a razão, o pensamento para tanto deliciou o Deus. Era aquele ser que faltava.
 
Alguém além dos Deuses que pensava!
 
Alguém além dos Deuses que falava!
 
Alguém além dos Deuses que sentia!
 
A idéia de dividir um pouco da razão e emoção com sua criação fascinou a divindade.
 
Horrorizado com a idéia de deixar de existir (e, portanto, morrer) o homem implorou ao Deus pela primeira opção.

O criador sorriu paternalmente para sua criação e lhe disse que não precisava implorar. Ele estava fascinado por sua criação.

Constatou ter criado algo maior que um mero homem. Havia criado o primeiro espírito, a primeira Alma do universo.

Explicou ao homem quem ele era e lhe deu um nome, que selou de uma vez por todas a criação da alma: Kwashi, o primogênito.

O homem, após ouvir tudo, humildemente se ajoelhou diante do Deus e rezou a primeira oração do universo.
 
Ele foi preparado com o que o criador pode lhe preparar (não havia ainda a cultura humana formada, por isso o máximo que o criador pode fazer foi lhe ensinar boas maneiras divinas e a se vestir) e então levado a presença de todos os Deuses para uma apresentação formal.
Eles encararam o ser almado com total surpresa.
Estavam prontos para brigar com o criador do homem, quando Kwashi prestou a mesma homenagem que prestou ao criador a todos os outros.

Todos os Deuses, sem exceção, ficaram lisonjeados e encantados com o homem pelos mesmos motivos de seu criador. Perceberam algo que faltava em sua criação, além da razão admirada pelo Deus do homem, e que eles não haviam notado: algo que admirasse o mundo deles assim como eles admiravam e para glorificá-los, algo que glorificasse diretamente a eles a vida.

Kwashi terminou suas orações dizendo o que ele sabia que era, uma idéia do Deus do homem sobre aquela lacuna da criação, e contando o que pretendia ser, alguém que entenderia por conta própria as engrenages que giravam o mundo com a ajuda dos Deuses e com seu pensamento e experiências.
 
Encantada com o homem, uma outra Deusa, em um súbito ataque de criatividade, correu até uma praia. Juntou um punhado de areia da praia, muita água, brilho de estrelas, flocos de céu, a mais bela rosa, sumo de várias frutas, sua própria idéia e misturou bem, moldando inspirada nas delicadas formas das Deusas. Acrescentou por fim o raio de sol e a vida, criando o segundo ser humano.

Criou a mulher.

Saiu com as formas bem menos exageradas que Kwashi, com formas suaves, pele clara, olhos azuis, cabelos ruivos, lábios volumosos, nariz arrebitado e cheia de sardas.

Estupefata, ela fez as mesmas perguntas de Kwashi. A Deusa lhe sorriu e lhe explicou tudo que era interessante responder a um humano (talvez tenha sido um pouco mais generosa que o primeiro Deus, mas isso nunca saberemos com certeza), assim como fizera o Deus criador do homem.

Porém, a Deusa da mulher acrescentou algo a mais.

Caminhou com a primeira mulher até onde havia um bando de feras selvagens.

Ensinou a arte da luta.

Depois a levou até o local onde nasciam os ventos e lá a ensinou a cantar de dançar.

Por fim, a levou até onde nascem as flores e os sonhos e a ensinou a amar e a sorrir.

A Deusa sorriu consigo mesma.

Não estava competindo com o Deus do homem. Era apenas que uma criação tão incrível não deveria se limitar a falar, pensar, sentir e se comportar. Ela própria ensinaria para Kwashi as mesmas coisas assim que possível.

Por fim deu um nome a primeira mulher. A chamou Lorie, a maravilhosa.

Apresentou Lorie para os deuses e ela os louvou. Apresentou-a para Kwashi e um se apaixonou pelo outro.

Alguns dias de defasagem havia entre o nascimento de Kwashi e o nascimento e apresentação de Lorie, por isso, por conta própria, Kwashi havia aprendido algumas coisas também. Observara as plantas e por isso aprendera a plantar. Olhara para as árvores e para o ferro e com isso aprendeu a construir. Olhara as estrelas e conversara muito com o Deus do homem, e por isso aprendera a razão e a franzir muito a testa.

O homem e a mulher se amaram por que um era o que o outro precisava. De que valiam os sentimentos de Lorie sem a razão de Kwashi e o que seria da razão sem a emoção?

Casaram-se com a benção de todos os Deuses.

Os Treze ficaram animadíssimos com a novidade. O Deus criador do homem e a Deusa criadora da mulher criaram outros com as areias do deserto negro e da areia da praia. Quanto aos outros Deuses, estes passaram a criar homens e mulheres também, e logo cinco tipos de homem havia: negros da cor do deserto escuro, brancos como as areias das praias, vermelhos como o barro das montanhas, roxos como a terra oriunda dos vulcões e amarelos como os desertos comuns. Viviam espalhados por toda segunda Loegria, em aldeias, vilas e cidades onde reinava a total miscigenação.

Quando se cansaram de criar homens, os Deuses lhes deram um presente: permitiram aos humanos criarem a si mesmos através de seus filhos.

O primeiro casal a ter uma criança foi justamente Kwashi e Lorie.

Nasceu a primeira criança, uma menina, a quem eles batizaram Nina, e todos acharam graça ao descobrir que agora todo homem que nascia tinha uma cicatriz curiosa na barriga.

Aquele foi o primeiro umbigo do mundo.

Além dos filhos, os homens também criaram algo que até os Deuses invejaram e amaram. Criaram a cultura.

Animadíssimo com a cultura, um Deus resolveu contribuir, e deu aos homens o fogo. Ficou feliz ao ver sua criação ser usada tanto como arma como para criar mais cultura. Viu criarem utensílios domésticos, armas de caça e comida. Sorriu e pensou, um pouco arrogante, ser sua criação muito inteligente.

Outro Deus, vendo a dificuldade que era a caça, ensinou os homens a manterem animais perto de si e a cuidar deles para que lhes conferissem alimento, peles, leite e ovos. Ensinou-os a domesticar e ficou feliz em ver que ajudou-os.

Uma Deusa, vendo a dificuldade dos homens em conversar na linguagem divina, ensinou-os línguas humanas, mas simples, e que poupava suas gargantas. Ensinou-os também a escrever e ler, ficando satisfeita ao ouvir recitar o primeiro poema humano a uma Deusa, ela no caso.

Vendo que durante o sono nada pensavam os homens, um terceiro Deus deu a eles os sonhos, para que aproveitassem a criação tanto acordados quanto quando dormiam.

Os homens adoravam os sonhos, mas não sabiam o que fazer com eles. Outro Deus, muito astuto, deu-lhes uma certa dose de criatividade e ajudou-os a criar a arte não escrita, ficando orgulhoso ao ver os templos enfeitados.

Houve um problema quando os homens começaram a morrer e suas almas quase foram destruídas. Uma Deusa recolheu as almas e junto aos outros criou um mundo paralelo, onde as almas podiam repousar. Ela ficou como responsável por cuidar desse mundo de repouso e de equilibrar a delicada balança entre a vida e a morte dos homens.

Para ajudar a Deusa do Além em sua função, uma outra Deusa criou formas de extensão dos poderes divinos que tanto serviam para dar recados na terra quanto para manter certa ordem no mundo das almas. Criou os anjos, seres que pareciam com os homens, mas não tinham o raio de sol que lhes dava razão e sentimentos. Eram seres ocos, que apenas cumpriam a vontade divina.

Tudo parecia em paz.

Porém, na hora de receber as honras humanas, o Deus do homem se sentiu no direito de receber mais honras e de ser coroado Deus dos Deuses.

A Deusa da mulher foi a primeira a protestar, dizendo que não haveria humanidade sem ela. Os outros Deuses também protestaram, pois cada um quis ser o rei ou a rainha.

Novamente houve briga.

Todos contra todos.

Caótico, porém justo.

A segunda Guerra Justa Divina.

Dessa vez, entretanto, os Deuses começaram a Luta pelos homens.

Cada Deus juntou os humanos que mais lhes eram fieis e os fizeram lutar uns contra os outros. Mas vendo que a briga dos homens não resolvia a disputa, os próprios Deuses passaram a se atacar, destruindo a segunda Loegria no processo.

Apenas um Deus ficou fora da briga, por ter se apaixonado por uma mortal, a própria Nina, que agora já era moça, quase adulta. Horrorizado com a destruição do mundo, o Deus gritava para os outros pararem.

Quando por fim os outros lhe deram ouvidos, já era tarde demais.

A segunda Loegria estava destruída.

Novamente os Deuses se trataram e pediram desculpas e criaram o mundo todo de novo.

A terceira Loegria foi feita a imagem de um cubo, e nela foi colocada a única humana sobrevivente que foi justamente Nina.

Tudo refizeram os treze Deuses.

A terra, a água, a luz, as trevas, plantas, animais e homens.

E novamente houve uma Guerra Justa Divina de todos contra todos.

Todos queriam ser o rei ou rainha dos Deuses, aquele ou aquela que iria reinar absoluto e que seria glorificado em dobro pelos humanos.

E novamente, o Deus de Nina ficou de fora, protegendo os descendentes dela.

Dizem algumas lendas que depois disso ainda houve uma quarta Loegria, que teria forma de um cilindro. Os Deuses nem confirmam nem contradizem isso, por isso jamais se saberá se são apenas lendas ou uma verdade. Mas caso tenha existido essa Loegria cilíndrica, ela foi destruída em mais uma Guerra Justa Divina.

Ao final, os treze olharam mais uma vez para a massa disforme que sobrou do mundo e se arrependeram de o terem destruído.

Sentaram-se todos ao redor da massa e debateram novamente o que fazer.

Todos concordaram que não havia como um deles ser o senhor ou senhora de todos os outros, por isso decidiram que era melhor criarem uma democracia entre eles.

Apenas um Deus não concordou com isso e quis, naquele momento mesmo, subjugar os outros e se tornar Senhor dos Deuses.

Entretanto, ele era minoria, e sua atitude dominadora e egoísta enfureceu a todos os outros doze, que o atacaram juntos.

Houve briga.

Doze contra um.

Uma luta claramente covarde.

Foi a Batalha da Injustiça.

Os doze venceram, e como castigo, humilharam o Deus a uma posição inferior a eles. Não era possível evitar que ele fosse um Deus, mas com a força de todos juntos, limitaram muito sua capacidade de intervir na natureza e o fizeram virar algo que não era nem feminino nem masculino.

O 13º Deus era agora um Hermafrodita.

Foi sentenciado também a ficar a margem de toda criação e a não receber louvores dos homens que eles criariam.

Feito isso, os doze se sentaram de novo ao redor da coisa e debateram na primeira assembléia divina o que seria do mundo. Debateram, votaram, e por fim criaram a quarta (ou quinta) Loegria, a atual.

Tinha uma forma que lembrava a eles que todos eram iguais como Deuses: Loegria era agora uma esfera, e como tal, partindo de seu centro, todo e qualquer segmento de reta até a superfície era igual.

Nessa assembléia criaram também um conceito novo, o tempo. Agora os homens e criaturas que habitariam o mundo envelheceriam, e haveriam anos para se passar. Agora não seria o mundo mais uma eterna primavera, havendo estações do ano que eram diferentes dependendo do ponto da terra (é que nisso eles jamais conseguiram entrar em consenso, por isso, para evitar brigarem por bobagens climáticas, misturaram um pouco de todos os climas sugeridos). O tempo, como foi uma decisão em conjunto, seria comandado em conjunto também, não cabendo a Deus nenhum parar, voltar ou avançar o tempo sem que os outros onze aprovassem.

Criaram tudo como se conhece hoje e tudo era para ficar em paz.

Se não fosse o Deus Hermafrodita.

Com raiva da criação, jogou no homem uma praga.

Até então, os homens eram submissos aos Deuses, bondosos uns com os outros e não sentiam dor alguma, apenas as sensações boas. A praga do Hermafrodita deu a Maldade, a Sede de Poder e o Dinheiro aos humanos, e com isso criou a doença, a dor, o medo, a tristeza, a raiva, a cobiça, a inveja e tudo que há de ruim no espírito humano.

Horrorizados, mas sem poder desfazer, os outros Deuses escolheram deixar Loegria definhar e quando tudo morresse criariam algo novo no lugar. Porque por mais que tivessem destruído o mundo inúmeras vezes por acidente, destruí-lo por vontade própria era algo que eles consideravam repulsivo.

Por anos todos os seres vivos sofreram secas, tempestades muito fortes, dilúvios, pragas, vulcões, terremotos e maremotos apocalípticas. 

Tudo parecia perdido para Loegria, quando um menino, Maro, de olhos puxados e cabelos negros e longos e pele amarelada, subiu até o topo da mais alta e fria montanha e implorou a todos os Deuses que poupassem a vida de sua família levando a dele em troca.

Tocados pelo gesto de sacrifício total e olhando dentro do coração do garoto e vendo apenas pureza e amor, os doze decidiram que talvez o Mal não fosse tão mal assim. Pois foi só por causa de e apesar de todos os problemas que o Mal causara ao mundo, que o amor e a bondade puderam se destacar de verdade. Maro era apenas um exemplo. Com toda a certeza haveria mais.

Os Deuses atenderam ao pedido do garoto e mais: voltaram seus olhos novamente para Loegria e a terra voltou a ser um local agradável de se viver.

Maro se tornou o primeiro herói do mundo.

Nessa altura, os doze se sentaram em uma nova assembléia para decidir o que cada um seria da humanidade, uma vez que nenhum deles estava disposto a dividir os humanos igualmente.

Essa assembléia foi feita em uma montanha que ficava no centro do diâmetro de Loegria e de onde até hoje começam os Marcos e o Lads (algo semelhante com longitudes e latitudes caso assim prefira). Foi tudo preparado para um debate que levaria horas ou até mesmo dias e anos, por isso foi posta uma mesa com todas as comidas mais saborosas que existem e as que não existem para que os Deuses se degustassem durante a assembléia.

Esse foi o chamado Banquete dos Deuses.

Por horas discutiram quem seria o que dos homens. Houve brigas e até mesmo trocas de ofenças, mas por fim, decidiram o que cada um seria da humanidade e terminaram a refeição como amigos.

A Deusa que criara a primeira borboleta seria a Deusa da vontade, da criatividade e persistência, mais comumente chamada de Deusa da Inspiração.

A Deusa que criara sem querer a morte gostou do que criou e gostou também da dor que o mal trouxera, por isso ficou encarregada da dor, pragas, doenças e do envelhecimento, sendo conhecida como a Deusa da Dor.

O Deus que criou o homem era o que mais gostava da razão humana, por isso ficou com o peso de ser senhor da razão, sabedoria e pensar humano como Deus da Sabedoria.

A Deusa da mulher escolheu para si defender a honra e dignidade dos homens, que deveria ser inerente a todos, pois se todos fossem honrados, todos seriam um pouco mais iguais. Tornou-se a Deusa da Honra.

O Deus do fogo se deliciou com a audácia e heroísmo de alguns homens, por isso escolheu para si o título de Deus da Coragem e passou a ser patrono-mor de heróis.

O Deus do pastoreio se assustou com a idéia da doença, por isso quis defender o exato oposto, tornando-se o Deus da Saúde como primeiro ato, ainda no banquete, deu aos humanos resistência contra doenças e a capacidade de adquirir imunidade para certas doenças.

A Deusa da fala e da escrita gostou de ver o quão empenhados eram os humanos em seus ofícios, por isso passou a louvar o trabalho e tudo que dele viesse, se tornando a Deusa do Trabalho.

O Deus dos sonhos, por sua vez, odiava o trabalho. Preferia muito mais a sombra e a água fresca. Por isso escolheu ser senhor da diversão, das festas e do lazer, como Deus do Prazer.

O Deus da arte olhou os homens, depois olhou o caos que eles eram (uma mistura de sentimentos e razão! Ora, que coisa bizarra são os homens!), e então sorriu. Havia muito do caos nos humanos, por isso escolheu ser senhor desse caos, alguém que equilibraria o máximo que pudesse tal caos, sendo então denominado o Deus da Loucura.

A Deusa do Além viu a confusão que estava ser armando devido a pouca sensatez dos próprios Deuses ao escolher seus domínios. Por isso ela escolheu balancear o mundo, a vida e a morte, sendo então a Deusa do Equilíbrio.

A Deusa dos Anjos também olhou para os homens e para o caos e decidiu comandar o caos de fora dos homens, o acaso, as conincidências, as pequenas coisinhas que juntas podiam ajudar o atrapalhar qualquer um. A Deusa ora podia ser muito gentil, dando fortuna; ora pode ser muito cruel, dando miséria. Essa é a Deusa da Sorte.

Por fim, o Deus de Nina escolheu proteger todo o amor que havia no mundo, quer fosse ele entre enamorados, entre pais e filhos, entre companheiros, entre amigos ou entre governantes e seu povo. Seria senhor de tudo, sendo então o Deus do Amor.

Ainda no Banquete, os Deuses dividiram o Além, pois não era justo para os bons repousarem próximos aos maus. Foi dividido em onze camadas, sendo o primeiro uma espécie de inferno, o quinto um tipo de purgatório, e o décimo primeiro algo como um paraíso. Decidiram também que as almas podiam decidir reencarnar ou não, caso não gostassem de onde haviam ficado e que poderia haver visitas entre os patamares, sendo que os de baixo tinham apenas permissão de ficar um tempo determinado por dia em um dos mais altos, que variava conforme o nível onde a alma estava e para onde ela queria ir, e os de cima tinha a opção de ficarem o tempo que quiserem nos de baixo.

Criaram também a Magia e a entregaram para os homens, para que talvez aquilo lhes ajudasse a ser feliz.

Por fim, disseram seus primeiros nomes aos homens, sendo esse fato o fim declarado do Banquete.

É o primeiro nome não por ser mesmo o nome dos Deuses. Os homens não conseguiam pronunciar o nome de nenhum deles. Por isso cada um escolheu para si um nome humano, sendo que de tempos em tempos, quando dá vontade, eles trocam de nome.

Após isso, Loegria parou de sofrer por conta dos Deuses e passou a tentar não sofrer por causa do mal.

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x.x 

Estou exausta agora.

Bom, esse conto pseudo filosófico é a base para entender qualquer história dentro do universo de Loegria. Por isso esse conto e derivados ganha uma tag especial 'Loegria'.
Esses deuses que criei são um pouco como os deuses gregos, mas são menos egocêntricos por assim dizer. Preocupam-se menos só com eles mesmos e um pouco mais com a humanidade. Ainda são bem narcisistas, porém...
Enfim, agora estou indo. X.x são 5:37 e estou EXAUSTA

Qualquer dúvida ou comentário sobre o conto, use a caixinha de comentários xD

Au Revoir~

domingo, 1 de abril de 2012

Desejos Secretos e Abobrinhas da madrugada

Bon soir monsiers, madames e mademoiselles

Estou um pouco atrasada essa semana, mas a culpa é do simulado que tive hoje e que, por tabela, me impediu de postar ontem porque tive de dormir mais cedo. 

Mas EIS QUE RENASÇO DAS CINZAS MAIS UMA VEZ \O/

E falando ao vivo (e me mexendo) do meu iPod *-* Meu bebê já voltou bonzinho da assistência técnica. Com algumas cicatrizes, claro, MAS O IMPORTANTE É QUE TENHA SAÚDE ÇÇ

Enfim, começo esse post com um desabafo. 

É, vou liberar o meu lado adolescente revoltada, que eu me recuso a abandonar, assim como meu lado de criança. Porque, afinal de contas, amadurecer é só ganhar faces novas pra se expressar sem, necessariamente, abandonar os já existentes.
Voltando ao assunto, vou dar uma mega desabafada, então, se você é um dos babacas de plantão... Ops, quero dizer, um dos politicamente corretos de plantão, pule esse pedaço até ver o segundo # ("hasteg") (o primeiro marca o início do desabafo) porque eu vou ser bem intolerante e usar palavras de baixo calão. 

Continue por sua própria conta e risco, e não venha me encher o saco mais tarde. 

Começando...


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PORRA!

Por que, Calareo, tem gente que INSISTE na porra de idéia de que vestibulando TEM DE parar a vida só pra estudar?!

Porra, já parou pra pensar na merda que você tá falando?!

Sério. 

É uma grandecíssima merda. 

Porque, primeiro, isso é filosoficamente erradíssimo. 

SEGUNDO! Isso é humanamente IMPOSSÍVEL, ouviu? IM-POS-SÍ-VEL. 

Um pouco de filosofia de fundo de quintal agora: a vida NÃO PÁRA (com acento, por favor, porque eu ODEIO aquela merda de reforma ortográfica) PORRA! Sério, parece bobagem mas é verdade. Não dá pra parar a vida porque isso, filosoficamente, implica na morte. Ou você tá achando que eu vou virar a porra de algum morto-vivo escroto? Mandar parar a vida é ou mandar a pessoa contrair alguma doença terminal (que, na minha humilde opinião, é o único caso de algo entre a vida e a morte, algo como uma "não-vida" (assim como um feto é uma "não-morte", a propósito, porque é algo entre a morte e a vida)) ou que morra mesmo. Então pára. De. Falar. Essa. Merda! Caceta!

Agora, olhando pelo lado humano, é IMPOSSÍVEL, ouviu? IM-POS-SÍ-VEL parar tudo pra só estudar. O ser humano NÃO É SÓ UMA COISA CACETA! Ao mesmo tempo que estuda, o vestibulando sofre; ama; fica cansado; não quer só comida, quer comida diversão e arte e fazer amor; precisa de tréguas de vez em qual do; e, principalmente, precisa de uma válvula de escape para toda pressão que ele próprio e que os filhos da puta põem sobre ele. Nenhum homem consegue ser uma coisa só. Não dá pra ser só vestibulando ou só esposa/marido ou só trabalhador ou só militar ou só etc. Seres humanos tem uma psique vasta e que precisa ser cultivada nem que seja um pouquinho. O vestibulando deve só por o pé no freio do restante e se concentrar nos estudos. Parece a mesma coisa, MAS É DIFERENTE CACETA! Frear não significa parar, apenas cozinhar em banho maria um tempo. Por exemplo, um estudante pra vestibular não pode ficar indo todo dia para festa, mas duas ou três vezes durante o ano em datas bem planejadas (pra não perder nenhuma prova nem aula nem atrapalhar com os estudos) é mais do que permitido: é aconselhável. Pra extravasar. 

Em contrapartida, o bom vestibulando, além de por o pé um pouco no freio da diversão e arte, ele TEM de acelerar ALUCINADAMENTE os estudos. Antes que algum bastardo venha dizer que eu sou má aluna, eu estou estudando ALUCINADAMENTE, abrindo mão de UM ZIBILHÃO DE COISAS QUE EU QUERIA ESTAR FAZENDO (beber, sair, ver tv a vontade, ler o que eu bem quisesse, ir ao cinema, escrever livremente, etc), então CALA A PORRA DA TUA BOCA. Eu estou dando meu máximo e meu sangue por essa porra de vestibular, não me venha acusar de vagabunda. 

Porque estou desabafando aqui? Parece meio óbvio, mas esclarecerei mesmo assim. 

Tem gente querendo que eu pare de escrever e de manter esse bloguinho. 

Porra. 

COMO SE ESSAS BAGAÇAS FOSSEM ME ATRAPALHAR EM ALGUMA COISA NA MINHA VIDA PORRA! 

Sério, escrever, pra mim, não é nunca o problema. 

É a solução, bitch. 

Sabe o que realmente me atrapalha?

Ter a criatividade do caraleo que eu tenho. 

É tanto uma dádiva quanto uma maldição. 

Se eu me permitir, passo HORAS A FIO olhando para o teto simplesmente criando meu mundinho particular de idéias. E pior: eu fico MILÊNIOS revendo idéias antigas como se fossem grandes novidades. 

Escrever é parir uma dessas idéias, fazendo que ela deixe minha mente trabalhar em paz. 

E, porra, eu estruturei TODA A BOSTA DO MEU PENSAMENTO ASSIM!!! Não posso não ter idéias. Eu fico depressiva e agressiva quando não tenho ou não consigo me concentrar nas antigas. Minha melhor amiga, a Luli é testemunha dessa merda! Mandar eu parar é me mandar deixar de ser eu mesma, então, VAI. TOMAR. NO. MEIO. DO. SEU. CU. PORQUE EU NÃO VOU PARAR CACETA! 

Aí surge a oportunidade de escrever e me desocupar de uma delas para sobrar mais tempo para outras coisas igualmente importantíssimas, como estudar. 

Acha mesmo que eu vou abrir mão disso?

Nem fudendo muito gostoso. 


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Ufa! ^^


É bom botar isso pra fora!

Minhas sinceras desculpas por gastar esse espaço virtual todo com isso ^^' Vou tentar manter só no meu diário da próxima vez (é que isso tava MUITO entalado na garganta e não queria descer sozinho. Excuse moi).


TRÈS BIEN!

Voltando a coisinhas que nos interessem, falando ao vivo (e me mexendo) do meu baby iPod, hoje, além de um primeiro round com uma poesia toscona e dessa semana, temos TÁ-DAN! UM SEGUNDO ROUND! \O/ (e olha que eu não sou Anderson Silva pra agüentar tantos rounds seguidos xD). 

Porque, depois de me aturarem desabafando, vocês merecem um de meus poemas mais queridos, inspirado na minha música favorita de todos os tempos. 


Sabe, eu tenho trocentasmil músicas (1486 pra ser mais exata), mas não é comum que eu escute qualquer uma a qualquer momento. Tenho músicas para quando estou feliz, animada, triste, enfurecida, satânica (sério, eu tenho um humor satanista de vez em quando, principalmente quando me arrastam pra igreja), apaixonada, enciumada, de coração partido (mais conhecidas como músicas de fossa), etc. Não dá pra ouvir qualquer uma. 

Só tem UMA ÚNICA MÚSICA que a QUALQUER MOMENTO eu paro tudo que estou fazendo para ouví-la, sentí-la e cantá-la. 


"Undisclosed Desires" da banda britânica 'Muse'.
 

Eu a acho maravilhosa. 


Escute!


O título traduzido é algo na linha de "Desejos Secretos", e é esse o título do meu poema, que é mera tentativa de fazer algo tão belo quanto essa música linda. 


Antes de continuar, AGRADECIMENTOS \O/!!!

Valeu a todos que visualizaram meu bloguitinho (adoro ver as barrinhas de visualizações se movendo <3) valeu ao Montandon (que FINALMENTE comentou aqui no blog xD [essa é a hora que você escuta o coro de Aleluia!], além de ter curtido meu link no FaceBook =3 e assista msm o Doctor Who, Montandon =D é cheio de "defeitos" especiais, mas continua sendo MUITO BOM *Q*) e valeu ao Anônimo que comentou meu último poema (e, na verdade verdadeira, era para ser uma relação de total e completo desprendimento de casa, das origens, e um otimismo muito grande com o que quer que o futuro reserve. Mas não se sinta mal por interpretar errado =] eu tenho total autoridade sobre o que eu escrevo, mas autoridade zero pelo que você interpreta xD essa é a magia da Literatura ^^ Capitu traiu ou não traiu? Varia conforme a interpretação do leitor. Se o grande mestre Machado deixou em aberto para interpretação, porque eu, uma reles mortal, não deixaria? XD só estou respondendo porque você perguntou). 


Falando em anônimo, tenho um pedido pra vocês o.o não postem como anônimo mais, ok? Vamos fazer esse acordo de cavalheiros?

Não é por chatice minha o.o é para que eu possa Agradecer melhor vocês depois o.o é mais educado e gentil agradecer a uma pessoa, não a um ser desconhecido. 

Se você tem vergonha, sem problemas! Faça um apelido! Não tenho problema nenhum com apelidos! Ou você REALMENTE achou que eu me chamava Zoe? xD quem vem do Facebook sabe que não é, mas quem vem de fora, agora já sabe do meu nick x)

"Ah Zoe, eu não sou tão criativo(a) feito você pra criar um apelido!" você pode até dizer. 

Eu respondo: tudo bem! Então ponha sua(s) inicial(is)!

Tipo, se você se chama "José", use só um "J"! Ninguém vai saber se é José, João, Jonas, Jonathan, Júlio ou qualquer outro nome começado por 'J' \O/ (só tenha a bondade de por uma segunda inicial caso aquela letra já tenha sido usada. Exemplo: se um João chegou na frente do José e postou usando o 'J', o José pega seu sobrenome, Carvalho por exemplo, e põe 'JC' [eu vou te chamar de Jesus Cristo só pra zoar um pouco com a sua cara xD, mas juro que te respondo com todo amor e carinho s2])


Mas UFA! Como eu FALEI hoje o.o

Tomara que não tenha assustado ninguém x.x eu normalmente não sou tão tagarela. X.x

POR FAVOR NÃO SE ASSUSTEM ÇÇ


Enfim, meu primeiro poema é também inspirado em uma música ("Seach and Destroy" da trilha sonora do filme 'SuckerPunch').

Já vou avisando que tá bem fraco o.o

Eu tava sem meu iPod na hora (portanto não podia ouvir e me inspirar) e a música em si é bem agressiva. 

Estou deixando meu bebê (poema) aos seus pés e esperando sua decisão: ele merece viver ou não?


Dêem sua opinião ^^ ela é ETERNAMENTE bem vinda, mon ami!


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Atirar para Matar


Muito cuidado: estou armada até os dentes;
Preparada para tudo, até ataque nuclear;
Pronta para socar até as juntas ficarem dormentes;
Capacitada para atirar pra matar.

Mande seus melhores tanques de guerra,
Que eu juro que os faço caírem todos por terra. 
Sou de todas a melhor caçadora,
A melhor guerreira, a Destruidora. 

Nada na face da terra me deterá,
Ninguém a sua alma salvará. 
Querido, você já pode até desistir,
Pois eu só vim aqui para te destruir. 

Se quiser piedade, pode esquecer, garoto. 
Evacue a área e pode se considerar morto. 

E se quiser clemência, é melhor nem tentar,
Porque não adianta: eu só atiro para matar. 

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...já falei que esse poema não tá muito bom?

Estou com vergonhinha de o ter postado. 

Essa é uma daquelas idéias que me atazanam até que eu dê luz a elas. 

E o pior é que essa veio pela metade...

Antes que  essa vergonha me mate, SEGUNDO ROUND! \O/

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Desejos Secretos

Sei que sofrestes, mas não te quero escondido. 
Podes até ser um pecador, mas quero te purificar. 
Achas impossível, mas quero curar teu coração partido. 
Tens tristezas, mas delas quero te libertar. 

Quero amar-te enquanto ainda temos tempo, 
Quero aliviar tuas dores quando te sentires culpado,
Quero gritar todos os teus secretos pensamentos,
E quero exorcizar os demônios de teu passado. 

Quero te mostrar que tua beleza não é mera fachada
E reconciliar todas as metades de tua alma. 
Não quero deixar parte tua intocada. 

Quero provar tua inocência, tua boca, tua paixão,
E quero, principalmente, com toda calma, 
Satisfazer os desejos secretos de teu coração.

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Fala a verdade: esse meu pimpolho (Desejos Secretos) tá bem legal, modéstia à parte. 

Os verbos de segunda pessoa precisam de uma revisão, mas acho que esse aí tá muito perto da forma final e perfeita dele ^^

ENFIM!
Já falei abobrinhas demais por uma madrugada só xD

Au revoir, mes amis!~